Eu penso que a morte é muito injusta, mais poderei eu, pobre imortal sem nenhum conhecimento espiritual julgar a ordem da ‘vida’?
Quando penso,fecho os olhos de saudade, e a cada dia uma lembrança nova, lá de quando eu tinha meus 3 anos, e por falar em saudade, onde anda você? Onde andam seus olhos que a gente não mais vê?
São inúmeras perguntas, sem nenhuma ou quase nenhuma resposta...
Quase 3 meses sem você, anjo meu...
A única certeza que eu tenho, além do meu infinito amor por você, é que você veio nos ver neste natal,
Natal... que natal? Eu me lembro do natal de quando era criança, morávamos todos juntos na chácara, e aquele dia de natal, era esperado por mim o ano todo... Nossa pequena família junta, uma pequena arvore de natal, um almoço especial, um dia cheio de preguiça e muito, muito amor! E agora, natal, como você pode existir sem parte da minha vida aqui?
Sim, ele pode!
Deus, perdoe-me se algum dia hesitei em acreditar em ti.
Coisa mais maravilhosa, mesmo sem você presente em carne, estava o tempo todo presente em espírito. Sei que me acompanhou até em casa, sei que esteve conosco naquela tentativa de quase natal,
Eu sei...
Eu sei que vi quando com passos lentos entrou em casa, sei que o abraço que te dei foi real, sei que ficamos horas naquela noite conversando, sei que você veio acalmar meu coração, Eu sei, minha mãe sabe e todos nós sabemos que você estava em nossa casa, e quando segurei a sua mão tremula, senti todo o amor que existe entre nós, ontem, hoje e muito além da vida, ou da simples morte.
“Se pela força da distância você se ausenta, pela força que há na saudade, você voltaras” Esse sim é o verdadeiro amor, vovô!
E quanto a minha vida? Agora sou aluna da Pro Flight, futura Comissária de Vôo...
No próximo post venho cotar sobre esse novo episódio da minha vida...
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